segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cega Paixão

Quando a cega paixão se debruça
Na janela longa da espera
Permanece aí sem medir o tempo.
Depois, quando a lucidez desperta
E a exaustão adormece
Emerge um turbilhão de incertezas
De momentos de escolhas:
- Viver na gaiola da vida?
- Partir como as andorinhas?
Nesses momentos de dilema
As lágrimas da alma escorrem
De mãos dadas, vazias e caem sem fim
Traçando o caminho da viagem sem regresso!
Nesse instante o tempo reclama a sua labuta
Lavando as marcas da alma queimada.

Júlia Fernandes, 2008

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